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sexta-feira, 23 de março de 2012

A Crise do Hopi Hari

O Hopi Hari teve, no infeliz caso do acidente com seu brinquedo, talvez, a maior exposição em muitos anos.

Me lembro bem à época da inauguração do parque, da excelente estratégia realizada com o uso de palavras de seu idioma próprio e todo o ambiente especial que foi criado.
Entretanto não vimos novas ações de tal magnitude, até este caso tão triste.

O que mais saltou aos olhos, do ponto de vista profissional, foi o total despreparo do Hopi Hari em lidar com este ocorrido, que, convenhamos, hoje parece totalmente previsível.

Em qualquer ramo de atividade crises podem acontecer, por isso é importante gestão específica. No caso do Hopi Hari, minha sensação foi que havia muita preocupação com a questão jurídica e pouca com os profundos arranhões na marca.

Minha impressão foi de um distanciamento muito grande, pouca sensibilidade e solidariedade para o drama profundamente humano que envolveu sua imagem.

Rumores rondaram o caso de que a cena do acidente havia sido alterada... que o defeito existia já há tempos... e que o treinamento dos funcionários consistia somente na leitura de algumas páginas de um manual. E, ante a tudo, isso não vimos qualquer manifestação da empresa, exceto tardiamente, quando soltou uma nota fria e impessoal dizendo que deverá colaborar com as autoridades. Muito pouco.

Várias ferramentas já são conhecidas para lidar com problemas como estes com agilidade, envolvendo RPs, ghost site, notas predefinidas ente outras

Difícil medir os prejuízos para a imagem tanto do Hopi Hari como de toda categoria que sofrerá, certamente, com a perca da confiança de muitos clientes, mas resta a lição para todos da importância de tentar se antecipar em situações como esta.


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